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Alex_Victor 4 de agosto de 2023 0 Comments brasil, brazil, dia, guerra, mundo, notícas, politica, russia, saúde, tecnologia, ucrania

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Metade da população global terá algum distúrbio mental durante a vida

MUNDO

(GIF: GIfer | Reprodução)

Haja terapia. Um novo estudo global, feito por pesquisadores de Harvard, indicou que uma em cada duas pessoas desenvolverá pelo menos um distúrbio de saúde mental durante a vida.

Também foi apontado que esses problemas costumam aparecer pela primeira vez na infância, adolescência ou início da idade adulta.

O pico de idade do início dos transtornos foi aos 15 anos, reforçando a importância do foco em serviços de saúde mental para os jovens. Até porque, investindo desde cedo, as consequências durante a fase adulta tendem a ser menores.

Entre os homens, os distúrbios de saúde mental mais comuns foram: abuso de álcool, depressão e fobia específica (forte ansiedade que interfere na vida diária).

Entre as mulheres, os problemas que mais apareceram foram: depressão, fobia específica e estresse pós-traumático.

Falando em saúde mental…

O Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas do mundo, com mais de 18 milhões de BRs convivendo com o transtorno, o que representa quase 10% da população do país.

Em relação à depressão — que é a principal causa de incapacidade no mundo todo —, estamos no topo do ranking da América Latina.

Zoom Out: Como consequência da situação, o mundo está registrando uma alta na busca por sessões de terapia. Em 2004, 13% dos adultos visitaram algum profissional de saúde mental. Ano passado, o número chegou a 23%.

E vaaaaamos de giro 360º pelas principais pautas do país

BRASIL

Acabou o sonho. O Brasil apenas empatou com a seleção da Jamaica e acabou desclassificado da Copa do Mundo Feminina de maneira precoce. Foi só a terceira vez que fomos eliminados na fase de grupos na história. As duas outras foram em 1991 e 1995, também no feminino. A rainha Marta confirmou que esse foi seu último Mundial.

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Placar de 5 a 4. O Banco Central confirmou a redução da taxa de juros em 0,5 p.p, para 13,25% ao ano — o que tende a estimular a atividade econômica. Essa é a primeira redução desde 2020 e chega como um ponto positivo para o governo, que vinha classificando a taxa como exagerada. O Comitê ainda indicou novos cortes de mesma magnitude nas próximas reuniões.

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Lei de Drogas. O ministro do STF, Xandão de Moraes, votou a favor de descriminalização do porte de maconha para uso próprio, colocando o placar da discussão em 4 x 0. A pauta foi adiada por Gilmar Mendes, que pediu mais tempo para analisar os votos.

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Jantarzin de boas-vindas. O novo ministro do STF, Cristiano Zanin, toma posse oficialmente hoje na Corte brasileira. Na terça, ele foi a um jantar na casa do também ministro Gilmar Mendes, com Lula e Janja.

Dentre os assuntos da noite, o presidente disse que não deve manter Augusto Aras na PGR e comentou que buscará alguém na mesma linha de Zanin — que confie e seja leal — para a sua próxima indicação ao Supremo, já em outubro.

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Hacker? Autorizada por Moraes, a PF apreendeu celulares e passaporte da deputada Carla Zambelli. Ela é acusada de ter pagado hacker para invadir sistema do Conselho Nacional de Justiça para criação de documentos falsos contra o próprio Moraes, mas afirma que o contratou para fazer ajustes em seu site.

Inclusive, os agentes prenderam o tal hacker, que contou ter tido um encontro com Zambelli e Bolsonaro, e que o ex-presidente o perguntou se seria possível invadir uma urna eletrônica. Aos seus advogados, Bolsonaro confirmou que ficou em silêncio.

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Preço de comida por quilo sobe quase 40% em SP

CONSUMO

(Imagem: Mercado & Consumo | Reprodução)

Se você está com a sensação de que o seu almoço está cada vez mais caro, não é só impressão: o preço médio de self-service por quilo na capital paulista teve uma alta de 38% desde janeiro de 2020.

Em junho, o valor médio do quilo ficou em R$ 79, uma alta de mais de 10% na comparação anual.

Para os restaurantes que adotam o sistema de buffet self-service com preço fixo, o valor médio foi de R$ 50. Entre aqueles que oferecem apenas um prato do dia, a média foi de R$ 30.

Por que o aumento?

Um dos principais motivos é a diminuição do home office. Afinal, pra quem não leva marmita e nem volta em casa pra almoçar, o jeito é gastar no self-service.

Além disso, o aumento do preço do gás, dos produtos de alimentação e da energia elétrica também interferem diretamente na formação do preço final — que a gente sente só depois de colocar o prato na balança.

Looking Forward: A boa notícia é que deve haver uma redução desses fatores que estão deixando o almoço mais caro, sugerindo a possibilidade de estabilização nos próximos meses.

À beira da falência, ações da Tupperware sobem 800%

NEGÓCIOS

(Imagem: The Krazy Coupon Lady | Reprodução)

A Tupperware — marca icônica que permite você levar seu almoço numa marmita — está alertando há meses que pode deixar de existir, falindo ou sendo vendida.

A empresa foi criada em 1946 e, assim como miojo, bombril e gillette, conseguiu que seu nome virasse o sinônimo do produto. Contamos essa história aqui.

Mesmo com toda essa força, a companhia está afundada em dívidas, sofrendo pela alta dos juros, problemas na cadeia de suprimentos e dificuldade em se reposicionar para o público mais jovem.

Para ter uma ideia, em 2013, a Tupperware tinha um valor de mercado superior a US$ 8 bilhões. Em abril deste ano, no entanto, a empresa estava valendo US$ 115 milhões. Só 97% a menos.

O que aconteceu agora?

Clientes fiéis e investidores de varejo têm corrido para comprar os papéis da companhia, a tal ponto que as suas ações subiram simplesmente 800% em duas semanas.

A notícia lembra o episódio da loja de games americana, Game Stop. Quando estava quase quebrando depois da pandemia, a empresa viu seu valor na Bolsa disparar pela febre de compra de ações pelos fãs da marca.

No caso, mais de 2 milhões de pessoas entraram no site Reddit e fizeram essa aposta, gerando prejuízos de bilhões para as grandes gestoras e deixando um grande alerta para os reguladores do mundo todo, incluindo a CVM, aqui no Brasil.

Mercado derrete depois de Fitch reduzir nota de crédito dos EUA

ECONOMIA

(Imagem: Investing | Reprodução)

Ontem, os principais índices de Wall Street registraram baixa expressiva após a decisão da agência de classificação de risco Fitch Ratings de rebaixar a recomendação de crédito do governo dos Estados Unidos.

O nível foi alterado de ‘AAA’ para ‘AA+’, pensando na existência de uma provável piora fiscal nos próximos três anos, além de uma alta da dívida do governo — a previsão para 2023, 2024 e 2025 é déficit de 6-7% do PIB.

**O que é esse rating, dênius?**

Pense que essas letrinhas medem a capacidade e disposição do país em honrar todas as suas obrigações financeiras com os credores.

Ele indica, basicamente, quão arriscado um investimento é. Empresas comratings mais baixos emitirão dívidas a taxas mais altas, compensando o risco mais elevado. Se quiser aprofundar, clique aqui.

Em outras palavras, a Fitch sinaliza que acredita ser menos provável que o governo consiga pagar suas dívidas — ainda que ele tenha feito um acordo de última hora recentemente.

Primeira vez em 12 anos. A última vez que a dívida dos EUA sofreu downgrade por uma grande agência de classificação foi em 2011, quando as negociações sobre o teto da dívida também foram arriscadas.

Como o mercado reagiu?

O rebaixamento da Fitch é uma nova fonte de incerteza para os investidores, que até então estavam vendo algo próximo a um ano quase perfeito.

O cenário foi de queda por todo o globo, incluindo os principais índices da Europa, Hong Kong e até marcando o pior dia do ano no Japão. Nos EUA, o S&P 500, o Dow Jones e a Nasdaq também ficaram no vermelho.