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Zema apoia Bolsonaro e governador do RJ vai ao Planalto

O governador reeleito em Minas Gerais, Romeu Zema, declarou apoio oficial à reeleição do presidente Jair Bolsonaro na manhã desta terça-feira (04). O mineiro foi recebido pelo presidente do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, em Brasília.

Entre as contrapartidas para o apoio, Zema destacou as negociações envolvendo as rodovias federais que cortam Minas Gerais. Segundo o governador, ele herdou uma tragédia de Fernando Pimentel, do PT, no estado.

O antipetismo, foi inclusive, colocado como um dos motivos que o levou a ir a Brasília declarar apoio ao candidato do PL. Zema já tinha declaro na segunda-feira (03) que estaria contra o Partido dos Trabalhadores, indicando já um apoio ao presidente.

Zema é próximo de Bolsonaro e resistia em declarar apoio à reeleição do presidente justificando que o Novo tinha um candidato ao Planalto no primeiro turno. No entanto, a rejeição do político do PL pode ter influenciado, já que Alexandre Kalil, do PSD, era apoiado por Lula no estado.

O petista obteve 48,3% dos votos em Minas Gerais e Bolsonaro teve 43,6% dos votos válidos no último domingo (2). O presidente aposta na conquista de votos dos mineiros para tirar a vantagem de seis milhões de votos de Luiz Inácio Lula da Silva.

Bolsonaro afirmou que ao longo do próximo mandato, se reeleito, terá divergências com Zema, mas que buscarão fazer o melhor. O presidente voltou a exaltar expectativas de alta do PIB, a deflação e a queda no valor da gasolina

Sobre o apoio de Zema, o presidente disse que o apoio é “muito bem-vindo” e destacou que Minas Gerais é o segundo maior colégio eleitoral e essencial para a reeleição.

Bolsonaro disse que pretende ir, pelo menos, três vezes ao estado durante a campanha do segundo turno e afirmou contar com o apoio de pastores evangélicos para angariar votos entre os mineiros.

Sobre outros apoios, o presidente disse que se reúne nesta terça-feira (04) com o governador reeleito do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, para a definição sobre agendas no estado fluminense e disse estar aberto para conversar com ACM Neto, do União Brasil, que disputa o segundo turno na Bahia contra um candidato do PT.

No Rio de Janeiro, Bolsonaro obteve 10 pontos percentuais de diferença nos votos para Lula, mas perdeu na Bahia, onde o petista obteve 69,7% dos votos válidos. O estado baiano é o quarto maior colégio eleitoral do país.

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