Morre Jô Soares, artista e humorista que marcou a cultura do país, aos 84
Na TV, no teatro e na literatura, ele esbanjou irreverência e erudição, com personagens que entraram para a historia
O humorista Jô Soares morreu na madrugada desta sexta-feira, no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, aos 84 anos. A morte de José Eugênio Soares foi confirmada pela ex-mulher do artista, Flávia Pedras Soares nas redes sociais.
A causa da morte não foi informada e o funeral, em local não divulgado, será apenas para familiares e amigos.
Jô nasceu no Rio de Janeiro em 1938 e era filho único de uma família rica que perdeu a fortuna. Estudou na Suíça e nos Estados Unidos, falava seis línguas e abandonou o plano de ser diplomata para se dedicar à vida artística. Interpretou dezenas de personagens, criou bordões e apresentou o mais conhecido programa de entrevistas da TV brasileira.
Foi ator de teatro, cinema e televisão, além de dramaturgo, roteirista, diretor e escritor.
O artista entrou na TV Globo em 1970, como protagonista do programa “Faça Humor, Não Faça Guerra”. Já havia passado pelos canais Continental, Rio, Tupi, Excelsior e Record. Atuou, por exemplo, no clássico “Família Trapo”.
Estreou seu próprio programa, o “Viva o Gordo”, em 1981. Seis anos depois, saiu da Globo para apresentar seu talk show, o Jô Soares Onze e Meia, no SBT. De volta à Globo em 2000, comandou por 16 anos o Programa do Jô.