BrasilPolítica

Sob panelaços, Bolsonaro volta a defender flexibilização em isolamento

Ao anunciar a demissão do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e a sua substituição pelo oncologista Nelson Teich, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a flexibilização do isolamento social no país em meio à pandemia de coronavírus e ressaltou a preocupação de que a medida agrave o desemprego no país.

“O que eu conversei ao longo desse tempo com o oncologista Dr. Nelson foi fazer com que ele entendesse a situação como um todo, sem abandonar obviamente o principal interesse, a manutenção da vida, mas sem esquecer que ao lado temos outros problemas, como o desemprego, que cada vez mais vemos que são claros no nosso país. Junto com o vírus, veio uma máquina de moer empregos. As pessoas mais humildes começaram a sentir primeiro, essas não podem ficar em casa por muito tempo. Não podemos prejudicar os mais necessitados, que não têm como ficar em casa sem buscar seu alimento e o primeiro que sofreu com isso foram os informais. Os empregos com carteira estamos vendo também, temos conversado com a sociedade, cada vez mais estão sendo destruídos. Nós nos preocupamos para que essa volta a normalidade chegue o mais breve possível”, disse o presidente, ao lado de Teich.

Deixe uma resposta