Andar à disposição e videochamadas: como é a vida de Ronaldinho ‘preso’ em hotel de luxo no Paraguai
Ronaldinho Gaúcho e Roberto Assis têm um andar do hotel Palmaroga a sua disposição desde que chegaram para cumprir a prisão domiciliar no Paraguai, segundo informaram à ESPN.
O ex-jogador e seu irmão chegaram a suas habitações no último dia 7 de abril após a decisão do juiz Gustavo Amarilla de lhes permitir abandonar a Agrupación Especializada de Assunção e esperar de maneira mais tranquila o dia em que possam voltar ao Brasil em liberdade.
Para isso, eles tiveram que pagar uma garantia de 1,6 milhão de dólares (R$ 8,4 milhões na cotação atual), que saiu de uma conta do ex-jogador de Grêmio, PSG, Barcelona, Milan, Flamengo e Atlético-MG.
Ronaldinho pode sair de seu quarto no hotel e desfruta da piscina e da academia do recinto. Sente-se muito bem cuidado pelos empregados do hotel, que tratam de satisfazer todas as necessidades do campeão mundial em 2002 e de Assis, seu irmão e agente.
Ainda que tenham autorização para receber visitas, eles têm que seguir se conformando em fazer videochamadas. As fronteiras de Paraguai e Brasil estão fechadas pelo coronavírus e não se permitem visitas.
“Segue falando todo dia com seus familiares, com sua mãe e os amigos”, explica uma fonte à ESPN. “Está mais tranquilo do que na prisão, mas o que quer é que tudo isso acabe e que possa voltar para casa”, afirmou à reportagem alguém próximo ao ex-jogador.
Após 32 dias detidos por terem tentado entrar no Paraguai com passaportes falsos, Ronaldinho e Roberto Assis esperam agora que a polícia encontre a empresária Dalia López, a qual se encontra em paradeiro desconhecido e foragida da Justiça.